adriano lobão aragão
vastos mares esquecidos
condensados nesta concha
guardai no canto o vento e a vela
revelando a sereia que espreita
o nauta ancorado no mastro
desta surda travessia de areia
destilada no breve deserto
imerso em meu ouvido enquanto
a poesia em mim se cala
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Adriano Lobão Aragão é Mestre em Letras pela Universidade Estadual do Piauí e professo do IFPI. Autor de Uns Poemas, Entrega a Própria Lança na Rude Batalha em que Morra, Yone de Safo, as cinzas as palavras, ave eva e Os intrépidos andarilhos e outras margens. Edita o site da revista dEsEnrEdoS e o blog Ágora da Taba.
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quinta-feira, 4 de setembro de 2014
quarta-feira, 3 de setembro de 2014
Alea jacta est!
Para iniciarmos essa rede, conclamamos Adriano Lobão e Thiago e.
Poemas aqui: lieznarts@gmail.com.
Obrigados!
sábado, 30 de agosto de 2014
Sem título
Laís Romero
Eu
fantoche do absurdo
em desacordo com o tempo
ao alcance das constelações
não procuro tabacaria alguma
tampouco finjo o que não pretendo
Palavras ecoam
e a melhor expressão
é a do silêncio
que mesmo verbo
não versa em nada
Não há flores neste asfalto
e a poesia em mim se cala
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Laís Romero é mãe e professora de literatura
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* Esta poesia que estará no livro 'Temporário' a ser lançado neste ano pela poeta, mostrou o verso que inspirou este projeto.
Aqui se cala para reverberar lá fora.
Boa poesia!
Eu
fantoche do absurdo
em desacordo com o tempo
ao alcance das constelações
não procuro tabacaria alguma
tampouco finjo o que não pretendo
Palavras ecoam
e a melhor expressão
é a do silêncio
que mesmo verbo
não versa em nada
Não há flores neste asfalto
e a poesia em mim se cala
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Laís Romero é mãe e professora de literatura
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* Esta poesia que estará no livro 'Temporário' a ser lançado neste ano pela poeta, mostrou o verso que inspirou este projeto.
Aqui se cala para reverberar lá fora.
Boa poesia!
Scream Poetry
Este pequeno projeto tem aspirações que talvez não caibam nele.
Pretendemos um grito, com o maior eco possível, contra a sufocante rotina da complexidade estéril.
Para que a poesia não se cale, convocamos os poetas a partilharem este verso, " a poesia em mim se cala" em verso.
Aceite o conclame e conclame mais um poeta para ecoar este ainda pequeno grito.
Gritemos poesia, por toda nossa vida!
*Scream Poetry é uma composição de Chico Science gravada por Paralamas do Sucesso com participação de Jorge Mautner
Pretendemos um grito, com o maior eco possível, contra a sufocante rotina da complexidade estéril.
Para que a poesia não se cale, convocamos os poetas a partilharem este verso, " a poesia em mim se cala" em verso.
Aceite o conclame e conclame mais um poeta para ecoar este ainda pequeno grito.
Gritemos poesia, por toda nossa vida!
*Scream Poetry é uma composição de Chico Science gravada por Paralamas do Sucesso com participação de Jorge Mautner
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